Nas empresas do distrito
de Lisboa

«Mulheres em luta»<br>em distribuição

Está em distribuição em diversas empresas do distrito de Lisboa com grande concentração de mão-de-obra feminina o folheto «Mulheres em Luta», editado pela Comissão de Mulheres da Organização Regional do Partido.

As mulheres trabalhadoras são duplamente exploradas

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As mulheres trabalhadoras, e nomeadamente operárias, estão a ser as destinatárias principais do documento do Partido que está a ser distribuído em empresas dos concelhos da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Oeiras e Sintra. Com o significativo título de «Mulheres em Luta», o folheto assume a luta das mulheres trabalhadoras como um factor determinante para construir a alternativa de progresso, justiça social e soberania de que o País precisa e os trabalhadores e o povo desejam. O folheto pretende ser mais um instrumento de esclarecimento e mobilização para essa luta.

Quanto às razões para se travar essa luta, a Comissão de Mulheres da Organização Regional de Lisboa do Partido sublinha desde logo o facto de Portugal ser um dos países da União Europeia com «maiores desigualdades sociais e onde as mulheres são as mais discriminadas e exploradas, sendo as mães trabalhadoras fortemente penalizadas por exercerem os seus direitos». Para o Partido, «as mulheres para lutarem pelos seus direitos, pela igualdade, pela sua emancipação, têm de ter trabalho e salários dignos, têm de ter independência económica».

O PCP sublinha ainda que os avanços científicos e tecnológicos «determinaram aumentos na produtividade sem melhoria das condições de trabalho: os horários cada vez mais prolongados, os salários reais mais baixos, ritmos de trabalho mais intensos e os transportes públicos muitos caros e com péssimos horários». A situação piorou ainda mais com o anterior governo do PSD-CDS, garante-se.

Concretizar a esperança

No documento, o PCP destaca a «vontade de mudança demonstrada claramente pelo povo português nas últimas eleições para a Assembleia da República» e realça as propostas apresentadas pelo Partido visando a valorização do trabalho e dos trabalhadores e suas famílias, algumas das quais foram aprovadas. Para o Partido, a «reposição e melhoria de direitos são muito importantes para todos os trabalhadores, mas assumem ainda maior significado para as mulheres, dado que são elas que continuam a trabalhar mais horas, a ocupar mais tempo na assistência aos filhos e à família».

Entre as propostas do PCP que foram aprovadas, destacam-se a reposição dos quatro feriados roubados pelo anterior governo e do direito à Interrupção Voluntária da Gravidez a pedido da mulher e sem restrições. O PCP propõe ainda o aumento do salário mínimo para os 600 euros, a redução do horário de trabalho semanal para as 35 horas, a reposição dos 25 dias de férias e o reforço dos direitos de maternidade e paternidade. Por tudo isto, o Partido apresenta-se às mulheres trabalhadoras como a «força indispensável para melhorar a vida das mulheres trabalhadoras e dos trabalhadores em geral».

 



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